Outro dia, na condição de Diretora das
Escolas Rurais, fui visitar uma das escolas. Ao chegar lá, fui recebida por uma
cachorrinha bem “simpática”.
Perguntei para a merendeira de quem era e ela
me contou uma história muito triste. Esta cachorrinha era de uma criança, aluno
da escola rural.
Todos os dias quando o aluno ia para a
escola, a cachorrinha ia junto. E assim foram por muitos dias, até que um dia a
família foi embora e deixou-a sozinha, abandonando-a.
Desde então, a cachorrinha continuava indo
para a escola e lá ficava no portão da escola, na esperança do seu “doninho”
sair de dentro.
Ao ouvir isto, fiquei perplexa e perguntei
quem estava tratando dela, a merendeira disse que estava levando comida de sua
casa e que se sobrava merenda nos pratinhos dos alunos, ela dava também, porém,
nos finais de semana ela ficava sem comer.
Voltei para casa, coração apertado, sempre
pensando na cachorrinha. Num sábado, fui até à escola para pegá-la, mas não
consegui. Ela se embrenhou no meio do mato e não tive sucesso. Percebi que ela
estava “corrida”. Fui embora com o firme propósito de “deixar
para lá".
Ontem, dia 9 de junho, ao retornar à escola,
com o objetivo de levar um ofício, de longe avistei a cadelinha, lá, no portão,
toda molhada, pois estava chovendo. Quase chorei. Avisei a merendeira que iria
buscar a cachorrinha, ela me respondeu que ela poderia estar prenha, uma vez
que cruzou.
Ao retornar, telefonei para o Paulo, o dono
de um Pet, combinamos de ir buscá-la, ele daria um banho e eu a levaria para
casa. Só que ele só poderia na terça-feira, hoje, dia 10.06.
Não consegui dormir direito, só pensando na
cachorrinha abandonada. Pensei em vários nomes, e acabei por escolher Iolanda.
Não sei de onde surgiu este nome.
Hoje, fomos à escola buscá-la. A merendeira
prendeu-a no banheiro, peguei-a no colo e comentei com eles que iria colocar o
nome dela de Iolanda. Qual não foi minha surpresa, quando Paulo falou:
- Não, este nome, não. Era o nome de minha
mãe.
Todos caímos na risada e fomos embora. Quando
fui buscá-la, junto com sua esposa, a Cris, escolhemos o nome de Pituca.
Agora é só dar tempo ao tempo para a socialização
com minhas cachorras.
Ao chegarmos a Elzinha cheirou e não deu
muita bola, mas a Dinha rodeava-a, cheirava. Quando fui dar ração percebi que a
cachorrinha, agora Pituca, se afogou e me preocupei.
Ela é uma cachorrinha mansinha e queridinha.
Seja bem vinda, Pituca, neste lar cheio de amor para te dar.
Obrigada, Senhor, pela oportunidade de “conhecer”
a Pituca.
Tentando pegá-la |
Neste portão que ela esperava pelo seu companheirinho |
Arredia |
A merendeira e eu com a Pituca |
A Pituca tem os dentinhos para fora. |
Colocando-a na gaiola do carro do Pet |
Olha que lindinha... |
Dinha a rodeia... |
... e rodeia.... |
Mas vão ficar amigas, se Deus quiser. |
Parabéns pela atitude Anecy ... Com certeza a Pita irá lhe dar muitas alegrias .
ReplyDeleteforte abraço
Neto Gnatta
Secretário de Planejamento e
Desenvolvimento Econômico
Prefeitura de Morretes
Fone : (41) 3462-12-66 / Cel: 8804-8552
Skype : netoecia
E-mail: planejamento@morretes.pr.gov.pr
www.morretes.pr.gov.br
Vera Iwamoto
ReplyDelete19:42 (Há 11 horas)
para mim
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oie...amiga, seja bem vinda ao rol das tias protetoras autonomas dos animais...DEUS te em dobro de felicidades...
fico muito feliz...1000 bjs. VERA
Liliane Cristiane Schlemer Alcântara
ReplyDelete18:28 (Há 12 horas)
Lindo gesto Anecy, com certeza será reconhecido pelo Criador! Pai de todos os seres!
Enviada do meu iPhone
Este gesto será eternamente agradecido pela Pita, pode ter certeza. Ela sabe que foi escolhida por uma pessoa de bom coração e que não vai abandoná-la como fez outra família,
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