Sunday, 8 March 2015

CONHECENDO IGUAPE - SP

Desde há muito tempo, sempre tive vontade de conhecer Iguape. Ouvia pessoas dizendo que iriam na  festa do Senhor Bom Jesus de Iguape, e, nesta sexta-feira, dia 07 de março, tive a oportunidade de participar de uma excursão para lá. Da Secretaria de Educação fomos em 6, Tairine, Janaína, Eduardo, Carlos Petla e o motorista Valdir. Saímos de Morretes à meia-noite e um pouco antes de chegar em Iguape, passamos por uma cidade que estava sofrendo enchente. Havia várias pessoas na rua, olhando a água invadir o asfalto, as calçadas e algumas casas, mas o ônibus consegui passar sem problemas. Ao chegarmos em Iguape, estava amanhecendo, não havia uma única lanchonete aberta, esperamos abrir a igreja e entramos. Achei-a muito linda. Às 07:00 assistimos a missa. Depois, Tairine, Jana, Valdir, Cleuza e eu fomos numa lanchonete tomar café. 


Na volta, cada um seguiu seu caminho e ficamos nós três, Jana, Tai e eu, conhecendo a cidade. Quase onze horas entramos no ônibus rumo a Ilha Comprida - é uma cidade litorânea município  do estado de São Paulo - bem pertinho de Iguape. Mas, ao chegarmos no pedágio, fomos barrados, pois não tínhamos licença. A bem da verdade, o prefeito de Iguape, não permite que "farofeiros" entrem na praia. Só poderíamos passar se estivéssemos hospedado em alguma pousada. A única saída era voltarmos e passearmos em Curitiba, ou conhecer outra cidades vizinhas ou pagarmos seis reais e irmos de Van, para a praia. Depois de muitas discussões, ficou acertada a terceira opção. Quando o ônibus saiu do pedágio, foi um sufoco, na manobra, quase caímos no barranco. Todos ficaram nervosos, houve gritaria e todos desceram. Outro descontentamento, foi a "briga" das Vans, que fazem o percurso Iguape/Ilha. Um bate-boca, os donos das vans, diziam que esta ou àquela não eram legalizadas e neste fogo cruzado, chegamos em Ilha Comprida. O céu estava carregado, parecia que ia chover, mesmo assim, almoçamos, nos trocamos e fomos no mar. Eu achei-o amplo, areia bem fininha, mas porcamente suja. Fiz vista grossa e entrei no mar. O Eduardo entrou lá no fundo, o Valdir, a Cleuza e as meninas só molharam os pés. Outro problema era encontrar uma ducha ou um alguém que alugasse um chuveiro. Nos quiosques eles alugavam a ducha por R$ 3,00, mas fomos no banheiro pública e uma mulher, que trabalha neste banheiro,  muito simpática, disse que poderíamos tomar banho de balde e canequinha e dávamos algum valor para a caixinha. Nem titubeamos. Conversando com esta moça, Malu Valentim, fiquei sabendo que ela editou um livro de poesias, "Estrela da Manhã", que voltou a estudar com 37 anos e que pretende fazer faculdade de Biologia e editar outro livro de sua biografia. Admirei-a pela força de vontade. Até ganhei um livro. 
Saímos do banheiro e fomos numa sorveteria tomar Milk Shake, só que o meu copo caiu e derramou a metade na mesa. O dono da sorveteria perguntou o que tinha acontecido e falei que havia passado um tsunami. Só risadas. Corremos para a Van, chegamos no nosso ônibus e depois de seis horas, chegamos em Morretes. Apesar de tanto percalço, gostei muito da viagem.

Janaína, eu, Cleusa, Valdir e Tairini
Carlos Petla
Dentro da Igreja Senhor Bom Jesus de Iguape, com Valdir e Cleusa
Na lanchonete
Uma linda árvore.
Na praça da igreja

Com Valdir em frente a loja de artesanatos
O céu estava carregado em Iguape
Esperando a Van

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Preparando-se para fazer pose para a foto. Tirei sem eles verem
Na lanchonete.


 

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